sábado, 26 de julho de 2008

Suspiros...suspiros...


Quando eu entrava no MSN, nos momentos vagos, costumava colocar o título deste post na frase de apresentação ao sentir falta de algo ou alguém. Hoje estou assim: um tanto nostálgica.
Talvez seja efeito do isolamento forçado (meu joelho operado completou 17 dias e, desde então, saí uma única vez na rua), da falta de algo mais interessante para fazer ou da quantidade de filmes românticos que tenho assistido.
O certo é que bateu uma saudade inexplicável de inúmeras coisinhas que costumava fazer - sempre ou de vez em quando -, e só agora percebi como elas estão distantes de mim. Abaixo, enumero algumas - sem nenhuma vergonha:
- Saudades de dançar
- Saudades de caminhar ou de correr sem destino certo
- Saudades de fazer as unhas e de papear sobre tudo com as minhas queridas manicures Rose e Giselle
- Saudades de ver a lua e as estrelas
- Saudades de comer Mac Lanche Feliz com suco de uva
- Saudades de tomar uma cervejinha estupidamente gelada (e vou demorar, pois tomarei remédios por um bom tempo) - em casa ou num boteco da Lima e Silva
- Saudades das conversas furadas - no trabalho, no ônibus, na fila do banco
- Saudades de ir ao cinema
- Saudades de andar de ônibus
- Saudades de andar de táxi entre um shopping e o final da linha do bus e dos papinhos com os taxistas (geralmente surge uma pauta entre uma conversa e outra)
- Saudades de uma pauta que dê tesão em acordar às 4h só para fazê-la com esmero
- Saudades de ver os meus "colírios" nas viagens rotineiras entre a casa e o trabalho
- Saudades de flertar, de beijar...
- Saudades, até, de andar pela Andradas e pela Doutor Flores chutando todos os ambulantes que aparecem na minha frente
Enfim, a lista é grande. Mas vou parar pq sei que todas estas saudades serão passageiras. Em, no máximo, um ano poderei fazê-las novamente e, aí, elas voltarão a ser parte da minha rotina. Ou não...

P.S: Como é bom ter uma enfermeira, mesmo que aposentada, em casa. Se não fosse a minha mãe, os pontos do meu ilíaco estariam ruins. Verdade. É ela quem está tratando as minhas marcas da cirurgia e retirando o sangue coagulado que insiste em permanecer no meu corpo. E tudo está melhorando no tempo certo...

3 comentários:

Anônimo disse...

Ô, guria, não fica assim! Isso é temporário; logo tu vai estar fazendo tudo que quiser de novo - e melhor!
Bjo!

Roberta disse...

Aline, as saudades são tantas... sempre. As mais tristes são aquelas que a gente não pode matar, não pode reavivar na memória repetindo cada uma dessas coisas corriqueiras, mas que dão tanto prazer.
Todas as tuas saudades serão solucionadas, pode ter certeza. E com mais gosto, aposto.
Se te anima, também sou um tantinho melancólica. Mas carrego essas minhas saudades por aí. E compartilho de todas essas atividades prosaicas, mas que nos deixam mais feliz, mais parte do mundo. Boas melhoras e força sempre. Um beijo da Roberta

Anônimo disse...

Tudo tem seu tempo, paciência é prova e aprendizado. Tenho certeza que nada é por acaso e que esse tempo "de molho" vai servir pra mudar alguma coisa aí dentro. E pra melhorar o que já é bom.
Já imagino tu aqui contando várias histórias desse tempo pró-saúde.
Beijo