segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Bengala esquerda, até breve!


Finalmente, hoje dei um "até breve" para a bengala que ajudava a sustentar a perna esquerda (a operada!). Após mais uma radiografia com bons resultados, o doutor Roberto Ruthner me liberou de uma delas. No próximo dia 15, quando terei consulta, é bem provável que eu também dê um tchauzinho para a bengala do lado direito. Aí, serão mais algumas semanas de recuperação até a próxima cirurgia. Uhuuuu!!!
Por um lado, estou triste pq o meu Grêmio deu ontem uma derrapada terrível contra os donos do chiqueiro. Mas, por outro, posso comemorar a minha recuperação. Amanhã, os fisioterapeutas da Fisiovida já poderão puxar um pouquinho mais nos exercícios....:)
Acima, para lembrar a data, uma foto (não liguem, o foco sumiu...rsrsrs) logo após eu receber, por telefone, a liberação.

The Miniature Earth Project

O texto que deu origem ao The Miniature Earth Project foi escrito por Donella Meadows (falecida em 2000) e publicado pela primeira vez em 1990, com o título "State of the Village Report". O vídeo originário deste texto percorre o mundo há sete anos. Ontem, o recebi do meu amigo Alexsandro e decidi dividi-lo com outras pessoas. Talvez você também já o tenha visto, mas não custa nada publicá-lo mais uma vez. Confira o vídeo em português e tire as suas próprias conclusões. O filme passa longe de qualquer pregação político ideológica. Apenas nos faz pensar -sem a necessidade de comprarmos idéias prontas.

sábado, 27 de setembro de 2008

New York, New Yooooork

A fotógrafa Andréa Graiz está de volta a Toronto, no Canadá, após uma semana passeando e fotografando muito em Nova York (EUA). Por MSN, me contou suas impressões sobre a cidade que não pára. "A vista do Rockfeller building é demais!", afirmou. O vídeo acima, com música de Frank Sinatra, é um pedacinho do que a Déa viu por lá. Outras belas imagens também podem ser conferidas no flickr da Andréa Graiz.

Histórias III: O primeiro aniversário

Cristian Nunes, de Guaíba, está de aniversário hoje. Feliz, comemora o primeiro mês da nova chance de continuar vivendo. Há quatro semanas, um acidente no trânsito quase lhe tirou, aos 22 anos de idade, esta possibilidade.
Foi no retorno ao trabalho, após almoçar com a avó (coisa que, por acaso, acabou fazendo naquele dia), que Cristian viu a vida passar em poucos segundos enquanto voava sobre um automóvel. O veículo, dirigido por um adolescente com a carteira provisória, acabara de fazer uma manobra irregular na frente da motocicleta conduzida por Cristian. Ele, sem tempo de frear, bateu na porta no motorista e só caiu a 300 metros de distância.
_ Só pensei na minha avó, que me criou _ conta.
Depois da queda, ainda de capacete e desorientado, Cristian – com um corte profundo no braço direito e a clavícula deslocada – foi de táxi sozinho ao hospital mais próximo. Só teve a ajuda do taxista, que o conhecia. Ao descer do carro, desmaiou.
Os sete dias seguintes foram doloridos. Impedido de deitar, conseqüência das lesões que sofreu, Cristian dormia sentado. A lesão do plexo braquial – ruptura dos nervos responsáveis pelo movimento e sensibilidade das mãos, dos braços e dos dedos – o fez perder todo a mobilidade do braço ferido.
Mas aquilo que poderia ser motivo de tristeza para o jovem, o deixou ainda mais confiante em si próprio. Amparado financeiramente por quem quase lhe tirou a vida, Cristian começou as fisioterapias. Já na primeira semana, vibrou ao ver movimento nos dedos da mão paralisada.
_ Passei a acreditar mais em Deus. Ganhei mais fé. E é com a ajuda dela que pretendo me recuperar _ garante.
Sem prazo para ver o braço com mesma força de anos anteriores, Cristian (na foto acima, antes do acidente) não perde as esperanças. Pelo contrário, já faz planos para o futuro. E são muitos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Feltes, será que este mundo é tão pequeno assim?


Comprei um livro usado, na quarta-feira passada, depois de muito viajar na Internet e encontrar o preço mais barato, exatamente, num sebo de Porto Alegre. O título: A arte de fazer um jornal diário, do grande Ricardo Noblat.
Li a obra no mesmo dia e, depois, selecionei as partes que me interessavam. Mas, só hoje, vi algo curioso na segunda página dele. Uma assinatura do primeiro proprietário do livro que, por sinal, está novinho. Ah! Voltemos a assinatura: André Feltes (acima, tentei reproduzir a parte do livro).
Caracaaaa! Será que o livro era do meu colega querido, editor de fotografia do DG, André Feltes? Estou curiosa para saber. Então, Feltes, responde aí: o livro era ou não era teu antes de parar, por acaso, nas minhas mãos?

From Canadá...

Meu querido amigo franco-canadense Bruno Plante, que conheci há dois anos em Sevilha (Espanha), me enviou lindas fotos das últimas férias. Acostumado a percorrer o mundo com uma mochila nas costas (ele já morou no Brasil por seis meses, passou pela Europa, América Central e África), Bruno decidiu conhecer melhor o seu próprio país. Ao lado de amigos, visitou lagos, vinhedos e canyons em Banff (província de Alberta) e Okanagan Valley (província de British Columbia), no Canadá. Confiram algumas imagens feitas por ele:

Lake Louise (Parque Nacional de Banff)
Lake Louise e suas águas cor esmeralda
Okanagan Valley
Johnson Canyon

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Uma brasileira em "House"


Para seriadomaníacos como eu, a brasileira Dani Saraiva tem muita sorte. Simplesmente, ela vive nos sets das séries americanas mais famosas do momento. E dos filmes também. Como figurante, Dani passa por House M.D (uma das melhores séries da atualidade. Eu amo!!!), Boston Legal e Samanta Who? (com Christina Applegate), entre outras tantas. Ela conta tudo e tem fotos no Blog da Dani.
Na foto acima, ela ao lado do Jesse Spencer, o médico gatinho de House M.D. Muito tri!!!!

Mais NYC, by Andréa Graiz


Nova foto da Brooklin Bridge (New York), direto do flickr da Andréa Graiz. Lembrei de algumas séries e vários filmes que tiveram passagens neste mesmo lugar. Simplesmente, lindaaaaa a imagem (e romântica tbm).

Sol, céu azul...

Dia lindo - céu azul, brisa leve um solzinho gostoso -, típico de primavera, e eu iniciando uma gripe (que já está sendo combatida). Em homenagem ao "clima primaveril", uma imagem que encontrei no meu arquivo. Foi uma tentativa de fotografar o Jardim Botânico de Lajeado, há alguns anos. O dia estava parecido com o de hoje.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

República dos Cambotas

Desde que criei este blog, para exorcizar todos os meus medos relacionados às cirurgias que enfrentarei, tenho recebido inúmeros emails de pessoas que enfrentam o mesmo problema. São portadores de joelhos geno varo (genu varum). Ou seja, eles também têm as pernas arqueadas dos joelhos aos tornozelos. Há, também, as pessoas que me localizam pelo Orkut, nas comunidades relacionadas a joelhos.
Enfim, o meu problema é mais comum do que eu imaginava. Então, para os "cambotas" de plantão, segue o meu breve manual de sobrevivência para um cambota em rota de cirurgia:
- Se começar a ouvir estalos, seguidos de dor, nos joelhos quando corre/sobe ou desce uma ladeira/usa uma escada, não espere: procure um bom ortopedista. Dê preferência, sempre, aos especialistas em joelhos.
- Se já estiver em estado mais avançado, como um início de artrose, existe a possibilidade de fazer a osteotomia valgizante de tíbia (fiz a primeira. Falta a segunda).
- A cirurgia leva de duas a três horas. As dores só surgem um dia depois.
- Só a morfina ajuda nas primeiras 72h. Parece que a placa está comendo a tíbia. É uma dor profunda, quase insuportável.
- A dor mais forte passa. Mas surgem as dores menores.
- Na verdade, você vai conviver com algum tipo de dor por muito tempo. Dói a perna, dói o tornozelo, o calcanhar...cada um num tempo diferente. Até acostuma com as dores.
- Ah! E também não vai sentir a parte da perna operada por longos meses. Eu, após dois meses da primeira cirurgia, ainda não a sinto muito bem quando passo a mão sobre ela. É como se tivesse algo por dentro. E tem.
- Depois que os pontos secam, em até 15 dias, as coisas melhoram um pouco.
- É preciso ter paciência, muita paciência. Você vai depender de alguém, sim, nas primeiras semanas.
- As bengalas se tornarão suas melhores amigas. Pode ir treinando. Elas ficarão por longos meses ao seu lado.
- Então, boa sorte!!!

Cinco países que quero conhecer...

Olhando imagens em diferentes blogs do mundo, fiquei pensando quais destinos eu gostaria (quero) de percorrer nos próximos anos. A lista é enorme, mas fui tirando alguns, colocando outros e, finalmente, cheguei ao meu top five (sem ordem de preferência). Começo a juntar dinheiro agora ou precisarei ganhar na loteria para fazer este pequeno tur around the world.
E você, leitor, tem uma listinha também?

Marrocos (Morocco) (crédito da foto: http://pas-imagos.blogspot.com)

Peru: Machu Picchu

Grécia (Greece) (crédito da foto: Portal da Viagem)

Itália (Italy): Coliseu, em Roma (Coliseum, in Rome)

Canadá: CN Tower, em Toronto (CN Tower, in Toronto)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Conto de fadas na vida real

As dores que estou sentindo, desde ontem, na perna operada acabam me deixando afastada do blog. Tudo parece normal. Porém, isso, aliado a uma inflamação na minha garganta, tiram um pouco do meu ritmo.
Então, para não deixar esta página abandonada, postarei um dos meus textos publicados nos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (antes da cirurgia e do meu afastamento). Acredito que é uma daquelas histórias para se tirar alguma lição. A foto é da Andréa Graiz. Hoje, não sei como estão os personagens deste "conto da vida real". Se alguém souber notícias, por favor, me escreva!



Paixão abre grades de presídio para uma visita especial (texto publicado em 13/06/08)

Uma história de amor acabou com beijo entre o mocinho e a mocinha ontem, Dia dos Namorados, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, na Capital. Depois de persistir três meses em frente ao prédio fazendo juras à mulher, presa no local, o morador de rua Márcio Fabiano da Silva, 33 anos, reencontrou a amada, Ginasson de Dutra Carvalho, 24 anos.

Viciada em crack, ela foi detida quando furtava fios de energia elétrica. Gina, como é chamada carinhosamente por Márcio, só se comunicava com o marido pela janela do prédio. Sem documentos, ele, apelidado de "Amor" pelos funcionários do Pelletier, passava os dias em frente ao local, entorpecido pelo álcool, sem poder visitá-la.

A história da paixão incondicional comoveu a assistente social da penitenciária, Fernanda Gravina. Ela pediu à direção uma autorização para Amor visitar a mulher. Para que pudesse abraçá-la na data, a exigência foi que estivesse sóbrio. Promessa cumprida, Márcio, de banho tomado e apertando as mãos em sinal de nervosismo, esperou pacientemente a hora de cruzar as grades do prédio.

Segundo Fernanda, a visita fora da data foi um fato inédito no Pelletier. Enquanto aguardava, Amor bebericou um café oferecido pelos funcionários do presídio e, emocionado, falou pouco antes de rever a amada:

- Pedirei que ela largue essa vida e volte para mim e para os filhos.

No encontro, que durou uma hora e 20 minutos e foi presenciado apenas pela assistente social, Amor e amada trocaram promessas. Ele, de largar o álcool. Ela, as drogas. Os dois vivem juntos há seis anos e têm dois filhos, que estão com os pais dele, no bairro Petrópolis.

- Foi um momento muito bonito, de amor verdadeiro - relatou Fernanda.

A assistente social pretende ajudar Amor a fazer a segunda via da carteira de identidade. Assim, ele poderá visitar Gina todos os domingos, até a saída dela da prisão.

sábado, 20 de setembro de 2008

Histórias II: O pequeno fã do "Amado Batista"


Enquanto crianças e adolescentes dançam funk, pagode e hip hop, o estudante Nicolas Córdova da Silva (na foto cima), de apenas sete anos, tem um gosto “incomum” para a idade: ele é fã do cantor Amado Batista.
Bastam os primeiros acordes da música Amor Perfeito (“no hospital, na sala de cirurgia...”), escrita há três décadas, para que o garoto, morador de Gravataí, suspenda o que estiver fazendo e comece a olhar em direção ao céu, como se estivesse em transe. Nem os pais do menino sabem explicar o motivo de tamanha admiração pelo cantor popular.
A paixão iniciou há cerca de dois anos, quando Nicolas ouviu pela primeira vez a mesma Amor Perfeito na casa de um conhecido. Desde então, o garoto procura por outras letras e, até, pede CD’s do cantor. Nenhuma música escapa da memória do guri.
Há dois meses, no aniversário, o único pedido de Nicolas foi para a família programar uma homenagem musical com letras do Amado Batista. Daquelas com carro na frente de casa e animadores. Surpresos pela exigência do filho, os pais pediram ao proprietário do veículo que colocasse músicas do cantor popular no lugar de outras comuns para a idade do aniversariante.
Durante a homenagem, Nicolas esperou ansiosamente pelas letras românticas, que não vieram. Pelas caixas de som passaram Xuxa, Rebeldes, Bonde do Tigrão e Inimigos da HP. Porém, nada de Amado Batista. Todas as crianças adoraram, menos o aniversariante.
Mesmo intimidada pela situação inédita, a mãe não se conteve ao ver a tristeza do menino. E, em detalhes, explicou ao “mensageiro motorizado” a necessidade de que o pedido especial fosse atendido.
Na última música antes do carro partir, Amado Batista ensurdeceu os ouvidos de quem acompanhava a homenagem. Enquanto todos permaneciam boquiabertos ao som de Seresteiro da Noite, Nicolas ouvia a letra com os olhos marejados.
_ Gosto das músicas “românticas” dele. Meu maior sonho é ver o Amado Batista de pertinho _ conta o garoto, enquanto afaga o mais recente mimo recebido: um CD com uma coletânea de melodias do cantor.

Site do All Star está de cara nova



Lançado neste mês, o novo site brasileiro da Converse já está bombando. Eu, fã confessa do All Star desde a minha infância, não poderia deixar de divulgar as novidades por aqui.
Entre os destaques do novo conteúdo estão a história da empresa e da marca, uma área de busca do tênis pelas características, um guia de lojas, e o programa em vídeo “Conexão Converse” (assista aqui) que abordará temas diversos nos principais centros culturais do país.
O legal é que o internauta e fã do tênis pode sugerir os conteúdos dos próximos programas. A melhor indicação ganhará um par de All Star, presente da própria Converse! O regulamento está no site.
Ah! O meu favorito é este aí de cima: pretinho básico. Já tive uns seis pares só deste tipo.

A primeira festa


Meu irmão Thiago fez 29 anos no dia 18 e, ontem, saímos para comemorar. Eu, isolada há mais de dois meses, aproveitei...rsrsrsrs
Mesmo de bengalas, fiz a festa no Takadas Bar, em Guaíba (uma mistura de pub com mesas de sinuca). Até dei uma dançadinha apoiada nos meus "braços" de metal e beberiquei uma cervejinha gelada depois de tanto tempo. Bah! já estava com saudades...rsrsrs
Na foto acima, eu e o meu irmão. Atrás da gente, nosso amigo Ricardo, minha cunhada Deise e a nossa amiga (e esposa do Ricardo) Eniana. Foi uma noite bacana, mesmo que eu não tenha me acabado na pista. O que, na verdade, é só uma questão de tempo...mais rsrsrsrs
Bom, para compensar as horas que fiquei faceirinha na night, passarei o dia de hoje com muito gelo no joelho (que só doeu por culpa da anunciada chuva).

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

NYC by Andréa Graiz


A fotógrafa Andréa Graiz, minha colega de jornal e parceira de seriados, aproveitou a estadia em Toronto, no Canadá, onde cursará inglês até jan/09, para dar uma esticada ao país vizinho. Ontem, ela chegou a Nova York (EUA) e já postou no seu Flickr pessoal as primeiras fotos da cidade. Na imagem acima, a ponte do Brooklin ficou ainda mais bela pela lente da talentosa Déa. Boa viagem, amiga! Saudades dos nossos papos. :)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Afinal, quem é o mais culpado?


Em Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, ladrão roubou carro e encontrou uma criança de cinco anos dormindo no banco traseiro. Detalhe 1: o veículo estava estacionado no Centro da cidade e já passava das 2h da madruga. "Preocupado", o ladrão ligou para a Brigada Militar e devolveu o carro com a criança ainda dormindo. Detalhe 2: os pais da criança estavam num bar da cidade. Toda a história pode ser conferida no site do jornal Zero Hora , inclusive, com o áudio da conversa entre o ladrão e o policial.

Vai um abraço aí?


Pesquisa realizada pela Universidade de Liverpool, no Reino Unido, afirma que um toque carinhoso pode ajudar a aliviar a dor, entre outros benefícios. A matéria pode ser encontrada no site G1.
Isso explica por que, muitas vezes, é preferível receber um abraço a ouvir palavras de conforto. O simples toque de outra pessoa consegue produzir um efeito anestésico sobre o corpo, diminuindo o sofrimento.
E não é que pode ser verdade mesmo?
As dores que sinto no joelho, geralmente, desaparecem quando recebo uma massagem dos fisioterapeutas no local dolorido.
Agora, já tenho um motivo para sair por aí pedindo "uns abraços", né? rsrsrsrs

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Que país é esse?

Sempre encontro algo curioso quando faço uma visita ao You Tube. Hoje, bastou colocar a palavrinha mágica "eleições" e tudo aconteceu. Passei alguns minutos rindo, para não chorar, dos vídeos expostos. De 2006, tem este vídeo com candidatos daquele pleito. Alguns, para a minha surpresa, conseguiram se reeleger ou ganharam pela primeira vez uma vaguinha nas tetas da política. Outros, até, já faleceram.
E quando eu pensava que as bizarrices eram coisas do passado, me deparo com este aqui de 2008. Uma seleção feita pelo site Kibeloco só com o que existe de "especial" por aí.
Se tiveres uns 10 minutinhos livres, dá uma conferida. É de arrepiar os cabelos!
P.S.: Tenho sentido dores no ligamento patelar da perna operada. Elas surgem quando faço um determinado exercício de fisio. Eu tento não demonstrar, mas os fisioterapeutas percebem. Hoje, não deu para prosseguir um novo exercício pq doeu prá caramba. É normal, mas não gosto de desistir nem quando sinto dor. Mais um teste para a minha vida...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vou de ônibus, vou de táxiiiiii

Já disse, e não canso de repetir: sou "tarada" pela minha profissão. É uma cachaça boa, daquelas que gruda. E tomara que nunca me largue mesmo. Sei lá se sou boa ou má repórter, se escrevo do jeito que desejam os grandes pensadores do meu tempo... o que importa é que gosto de "cavar a pauta" ou, para quem não é do ramo, encontrar histórias que possam se tornar matérias no jornal do outro dia.
Tá, ok??? E daí???
Peraí, vou resumir o motivo de toda esta enrolação: na infância, gostava quando me convidavam para andar de ônibus, lotado ou não. Credo!, diria a maioria. Uhuuu!, eu falava. É que no ônibus eu sempre encontrava (ou, pelo menos, ouvia) grandes histórias. Eu não me metia na vida dos outros. Só ouvia.
E toda esta experiência de criança acabou sendo por uma boa causa: já fiz várias pautas surgidas durante uma conversa no ponto de ônibus ou no trajeto até o trabalho (de ônibus).
Até hoje me questiono se este gosto "anormal" acabou me levando a nunca ter interesse em aprender a dirigir um automóvel. Prefiro os táxis. Adivinhem o motivo????? Os taxistas têm boas histórias. Uhuuu!


P.S.: Perna dolorida. Normal. Fisios continuam. Caminhadas ao sol também. É um momento de recuperação. De rotina. De espera. Angústia. Afinal, quero fazer logo a próxima cirurgia e voltar à labuta de fato!

sábado, 13 de setembro de 2008

Novidade no blog

Tentarei fazer algo ainda inédito neste blog. A partir deste final de semana, publicarei histórias de pessoas comuns. Pequenos trechos ou a vida inteira de quem nunca foi notícia nos meios de comunicação. Como estou em recuperação da cirurgia, e sem condições de ir longe, começarei por aqueles mais próximos: familiares, amigos, vizinhos, conhecidos.
Eu sempre disse que cada vida tem uma história para contar e, de alguma forma, seguirei a minha própria máxima. Conto com a opinião sincera de vocês para melhorar nos próximos textos.
Sem a intenção de me tornar escritora, tampouco ser a dona da verdade, começo por uma pessoa muito especial: minha única sobrinha.


Histórias I: Vencendo desde o nascimento

O nome dela seria Vitória, numa homenagem à própria luta pela sobrevivência. Pois, se não fosse uma manobra arriscada dos médicos, as vidas da pequenina e da própria mãe teriam sido abreviadas por uma eclampsia. Sem alternativa, ela nasceu dias antes da gestação completar sete meses.
Então, veio ao mundo a menina que ainda não tinha os órgãos totalmente prontos para suportar a vida aqui fora. Os cabelos escuros foram raspados minutos depois de nascer: deram lugar a um butterfly encarregado de levar soro ao corpo de 40 centímetros e 1,5 kg.
De tão pequena, poderia dormir numa caixa de sapatos. Mas acabou ganhando uma incubadora como primeiro berço. A fragilidade era acentuada pela sonda nasogástrica que entrava pelo nariz e ia até o estômago.
Filha de adolescentes, a menina passou o primeiro mês de vida no hospital. A mãe tinha pouco leite e a guriazinha demorou a ganhar peso.
Mas o desejo de atravessar aquele momento difícil parecia maior do que todas as dificuldades enfrentadas em tão pouco tempo de vida. Até hoje, um dos avós conta uma história que demonstra a vontade de viver da menina. Numa certa manhã, na UTI neonatal, ao encostar o dedo mínimo na frágil mãozinha, ele sentiu ser apertado pela neta.
Quando completou 60 dias, o bebê que se chamaria Vitória ganhou a liberdade. O nome registrado na certidão de nascimento foi sugestão do próprio pai, que desde a infância mantinha o desejo em segredo.
Com dois quilos, ela foi ao mundo nos braços da família. E não parou mais de sorrir. Nos dois primeiros anos de vida, ainda enfrentou problemas cardíacos como conseqüência do nascimento prematuro. O medo de agulhas _ foram tantas picadas no hospital _ a fez temer injeção por um longo período.
Hoje, aos 11 anos de idade e totalmente saudável, ela gosta de ouvir as histórias sobre o próprio nascimento. Duvida de alguns momentos, sorri em outras passagens. Parece ter o orgulho renovado a cada capítulo recontado com detalhes pela família.
A menina de sorriso largo e olhos brilhantes cativa a quem se aproxima. Gosta de cozinhar, de teatro na escola e de brincar com um estetoscópio estragado. Sonhadora, planeja ser médica no futuro (ainda que esteja cursando a quinta série do Ensino Fundamental).
E, apesar de ter iniciado a trilha num caminho cheio de pedras, mas repleto de amor, para Thielly Pires Custódio nada será impossível.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Foto premiada!!!

O baita fotógrafo Marcelo Oliveira, parceria na redação do Diário Gaúcho, conquistou hoje o segundo lugar na Categoria Cor do Concurso Fotográfico Leica-Fotografe - Cenas Brasileiras. Uhuuuu!
Os vencedores foram anunciados dentro da programação do Paraty em Foco - 4º Festival Internacional de Fotografia.
Conforme eu havia prometido no outro post sobre este prêmio, acima está a foto premiada.
Parabéns, Marcelo!!!!

Triste aniversário

Manhã de terça-feira, passava das 10h. Preocupada em selecionar as melhores imagens da madrugada e do início da manhã, para deixá-las na mesa dos editores antes da reunião de pauta, eu só pensava em concluir a tarefa com esmero. Enquanto olhava fixamente para a tela do computador, dois televisores da agência de notícias sintonizam a Rede Globo e a CNN.
De repente, um prédio em chamas aparece na CNN. Saio do meu transe e transfiro toda a minha atenção para aquele "incêndio". Meus colegas aumentam o volume e também param para assistir a cena.
Segundos depois, entra a trilha ensurdecedora do plantão da Globo no outro televisor. Ao vivo, o jornalista tentava explicar o que ocorria no prédio mais ostentoso da ilha de Manhattan, em Nova York (EUA).
Um ponto escuro aparece no canto da imagem e se aproxima. Nova explosão.
_ Olha lá! Foi outro avião! _ digo.
_ Não foi nada. São explosões dentro do prédio _ comenta alguém que se aproximava do grupo perplexo.
- Serão terroristas? _ questiona mais um colega.
O que parecia ser uma conseqüência do primeiro incêndio misterioso, logo tornou-se a triste confirmação de que mais um avião se chocara com a outra torre do World Trade Center.
Começamos a ligar para os principais editores do jornal. A maioria já acompanhava a situação de alguma forma. Em poucas horas, a redação fervilhava em torno do mesmo tema: os atentados terroristas em 11 de setembro de 2001.
As imagens escolhidas no início da manhã foram deixadas de lado. Elas deram espaço a uma das maiores tragédias dos últimos tempos. Nunca mais esqueci aquele longo e intenso dia.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Saudosismo no ar

No site Sem Meias Palavras!, do meu primo Édnei Pedroso (um roteirista de mão cheia), há uma lista interessante sobre as coisas das quais ele sente mais falta. Estão todas lá, em ordem alfabética (mas não de importância). O saudosismo dele me inspirou a fazer algo parecido neste blog.

Almoço na casa da professora de História.
Andar a noite pelas ruas da Cohab.
“Aquele cara” (sem nomes, claro).
Atirei o pau no gato.
Atletismo no Ensino Fundamental.
Baile na creche aos domingos.
Bala Mocinho.
Balé.
Banco Imobiliário.
Brincadeiras com os primos e as primas.
Boneca Suzi.
Borbulhantes da Pepsi.
Cabanas no campinho na frente de casa.
Campinho na frente de casa.
Camping na praia.
Carnaval de salão.
Casamento das bonecas.
Caverna do Dragão.
Chegada do Papai Noel no Beira-Rio.
Cinamomo na casa do vô Dario.
Cine Astor.
Cine Cacique.
Cine Coral.
Cine Guarani.
Cine Imperial.
Cinema grátis na escola.
Circo colombiano.
Clã do Irmão Pedro.
CTG.
Davison (amigo) cantando para alegrar a gurizada.
Diários.
Ditado na escola.
Ensino Médio.
Esconde-esconde.
Festas da família.
Futebol na rua e de salão.
Gols do Jardel no Grêmio.
Goonies.
Gramado no pátio.
Grêmio de 95/96.
HQs da Turma da Mônica.
Histórias que o meu avô contava.
Infância.
Irmão Pedro.
Jogos na casa da Cássia.
Jornal Zé H.
Lei Seca.
Love Songs.
Menudos.
Meus avós.
Novela Os Anos Retornam (criada pelos amigos e por mim para brincar durante a tarde).
Os Trapalhões.
Papéis de Carta.
Parreiral na frente de casa.
Primeiro amor.
Professora Ruth, de História (quinta série).
Que Rei Sou Eu.
Recreio.
Reuniões dançantes nas casas dos amigos.
Revista Uau.
Rib's.
Ruas de Fogo.
Ruy Coelho Gonçalves.
Seriados Japoneses.
Série Vaga-Lume.
Street Fighter.
Taco.
Teatrinho na escola.
Top Gun.
Universal FM.
Vôlei na frente de casa até a madrugada.
War.
Xou da Xuxa.

E você, amigo leitor, consegue fazer uma lista parecida?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

É preciso acreditar...


Quando penso que o mundo desabará sobre a minha cabeça, sempre surge uma luz no fim do túnel. E, apesar de todos os momentos que me ocorreram desta forma, ainda sinto a surpresa.
Hoje, foi um dia assim. Comecei com uma notícia ruim, e respirei fundo. Depois, recebi a confirmação do meu médico de que daqui a duas semanas deixarei de usar uma ou as duas bengalas. Mais tarde, enfrentei outro problema que não desejo a ninguém. Quando pensava que o meu dia terminaria assim, surgiu a luz no fim do túnel novamente. E pretendo terminar a terça-feira com a mensagem positiva que me chegou por email há cerca de uma hora. Coisas particulares, mas que não poderia deixar de desabafar nestas linhas.
Então, se para cada problema existe uma solução, concluo que para cada dificuldade enfrentada pela "Aline" aqui, há uma luz me esperando mais adiante. :)))
P.S.: Das boas notícias de hoje, a mais importante é que estou dobrando a perna operada em mais de 130 graus. São mais de 20 graus de vitória em 15 dias. Estou ganhando força muscular e perdi o medo de ver o joelho inchar após alguns exercícios. Tudo isso graças à força de vontade e, principalmente, aos fisioterapeutas (o Vini, especialmente. É ele quem acompanha e me ajuda nos movimentos) da Fisiovida, de Guaíba. Se continuar neste ritmo, em duas semanas deixarei as bengalas. E faço a segunda cirurgia em novembro!
Ah! a foto que ilustra este post foi feita há dois anos, em Tapes. Era final de tarde e resolvi registrar o sol que insistia em permanecer iluminando aquele dia de verão.

domingo, 7 de setembro de 2008

Bela história real...


Há no mundo cerca de 30 casos documentados de mulheres com a síndrome que deram à luz. Uma delas é Maria Gabriela, mulher de Fábio e mãe da pequena Valentina...
Assim começa a matéria Mamãe é Down, escrita pela repórter Solange Azevedo e com imagens feitas pelo fotógrafo Rogério Albuquerque (uma das fotos está acima), da revista Época. Uma história de luta, mas com muito amor. Vale a pena conferir.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Música para viajar nos pensamentos...


Encontrei uma suave melodia para ouvir em qualquer hora do dia. E não me canso de escutá-la. A minha mistura perfeita pode ser encontrada no DVD MTV Unplugged de Julieta Venegas. Ao lado de Marisa Monte, elas cantam Ilusion. É o encontro do talento de uma cantora de origem mexicana com uma das vozes femininas mais belas do Brasil.
Adoro as duas cantoras e vê-las juntas é simplesmente perfeito. Para dar uma espiadinha na performance da dupla clique aqui, a música tem versos em português e espanhol. Para mim, Marisa arrebentou na participação.
Já o DVD da Julieta é uma fusão de harmonias e ritmos, misturando diversos instrumentos musicais e convidados especiais, como Oscar Gustavo Santaolalla - líder do Bajofondo Tango Club. Vale a pena!

P.S.: Estou caminhando e fazendo fisio todos os dias. Já me sinto mais ativa e isso me deixa prá lá de feliz! Todos os meus problemas parecem pequenos perto da satisfação em ver a boa recuperação da minha primeira cirurgia.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

As primeiras fotos da perna nova...


De tanto insistirem, hoje resolvi botar os cambitos de fora pela primeira vez. A perna operada ainda está inchada e o joelho virado numa bolinha. Mas dá para perceber que "o todo" está diferente. Cresci 3cm do lado esquerdo (chegarei a 1m60cm...uhuuuu!!!) e ficarei meio torta até a próxima cirurgia. Mas dá para comparar as pernas com a imagem do primeiro post (clique aqui) deste blog. Eu sinto esta melhora até para caminhar. As dores que me acompanhavam antes, já não existem na perna nova. Em compensação, a perna direita está um caco. Afinal, por enquanto, toda a força está depositada nela.
As fisios já estão fazendo efeito. E isso me deixa muito feliz, saltitante (nem que seja numa perna só) e disposta ao próximo desafio.