Definitivamente, talvez...

Por inúmeras vezes, me peguei pensando se cada pessoa tem destinado para si um "chinelo torto", uma "outra metade da laranja". Enfim, a tal de "alma gêmea". Já cheguei a imaginar que estava diante da minha. Mas, até agora, os tiros foram todos no pé. Seja por falta de química, por burrice de uma das partes ou pq os objetivos do casal eram totalmente contrários...
Mas não esquento...já vi inúmeros acasos que acabaram em grandes histórias de amor verdadeiro. Portanto, a vida segue... E, se tiver que ocorrer algo interessante, de uma forma ou outra surgirá. Simplesmente, acontece.
Bom, é mais ou menos o que ocorre com a personagem principal do filme Três Vezes Amor (Definitely, Maybe), que assisti na terça-feira. Comédia romântica, sem ser piegas (ainda bem!), a história contra as idas e vindas amorosas de Will Hayes (Ryan Reynolds). Só que vai além, mostra tudo isso em meio ao amadurecimento profissional e psicológico dele. E o mais bacana: são situações relembradas por ele enquanto conta para a filha de 10 anos, a gracinha Abigail Breslin (de Little Miss Sunshine), absolutamente todos os detalhes de como ele e a mãe da garota se conheceram, se apaixonaram e se divorciaram.
Três mulheres de personalidades totalmente diferentes marcam cada passagem da vida do cara. Óbvio, tem final feliz. Pois ainda é uma comédia romântica.
Mas, antes disso, Will passa por muitas dores, dissabores, dúvidas e solidão momentânea. Momentos que acabam surgindo durante o desenvolvimento/crescimento de qualquer ser humano. Por isso, gostei tanto... E se o leitor deste post quiser assistí-lo, veja de coração aberto, tá?

P.S: Amanhã é o grande dia. Farei minha primeira consulta após a cirurgia, que completa exatas duas semanas. Verei como ficou a perna, os pontos, e todo o resto...ufa!