domingo, 30 de novembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

Reaprendendo a viver...

Há 24 horas não sinto 'aquelas" dores e consegui andar alguns metros de muletas. É o começo da melhora. Tenho que agradecer aos amigos que oraram por mim, principalmente a Lucia, a Sônia e a tia Eli. Esta experiência de isolamento está me ajudando a reencontrar algo que andava distante da alma: minha fé. Aos poucos, começo a redescobri-la e isso me faz muito bem.
Hoje à tarde, da minha cama, tentava ver algo pela janela. Consegui observar o céu azul, as nuvens perfeitas, o sacolejar das árvores ao vento. Tudo isso em plena Cohab, em Guaíba. E percebi a beleza que é viver.
Prometi, em pensamento, que após a minha recuperação nunca mais passarei um dia isolada dentro de casa"descansando do trabalho ou aliviando o estresse". Vou caminhar, ver gente, respirar ar puro ou não, sorrir mais, dançar ainda mais, ter pensamentos positivos, enfrentar os problemas de cabeça erguida e continuar sonhando com os pés no chão. Dias "nublados ou chuvosos" não terão vez na minha nova vida.

P.S.: Minha última cirurgia na perna completou, hoje, dez dias. Destes, oito passei sobre uma cama. Desde domingo sofri dores que até agora não sei explicar as sensações, mas foram terríveis.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Home, sweet home!!!

I'm back. Após dias tensos no hospital - adiamento da cirurgia por um dia, dores insuportáveis, fisioterapias desde a sala de recuperação e uma bruxa vestida em pele de cordeiro como companheira de quarto-, voltei para casa no sábado passado!!!
Comecei a dobrar o joelho no mesmo dia da cirurgia. Em casa, saí na rua de cadeira de rodas um dia após o retorno.
Porém, comecei a sentir dores terríveis na noite de domingo e que se seguiram por toda a segunda-feira. Por determinação do meu médico Roberto Ruthner, busquei a emergência do Hospital Mãe de Deus. Por lá, foi constatada uma lesão muscular causada pelos exercícios logo após a cirurgia. Resultado: por, pelo menos, dez dias não poderei fazer qualquer movimento. Só cama e remédios punks. Foi um puta susto!!!
Por enquanto, ficam as imagens do último dia de internação (meu irmão sempre insiste em fazer esta foto) e das minhas companheiras de recuperação me dando força já em casa: Mãe e Tita, eu não seria nada sem vocês!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mais uma...

Só para não ficarem 13 postagens no mês...rsrsrs

Que venha o depois!!!

A foto acima, feita hoje, retrata o "antes e o durante" da transformação das minhas pernocas. A primeira etapa, correção de perna esquerda, já foi! Amanhã, lá pelas 20h30min, espero que a minha perna direita já esteja como a esquerda na segunda foto: um pouquinho mais reta, com o joelho no lugar de onde nunca deveria ter saído. Estou nervosa, mas consciente de que é necessária a segunda, e definitiva, cirurgia.
Por isso, ficarei distante do blog por alguns dias - até sair do hospital (devo sair na próxima sexta ou no final de semana). Intééééé!!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

Apenas mais um post...

Queria escrever muito por aqui, mas a espera pela próxima cirurgia me afastou do blog nos últimos dias. Na verdade, quis aproveitar para caminhar, tomar sol e ver gente antes de voltar ao "isolamento forçado" por mais algumas semanas.
Acabei não visitando a Feira do Livro por medo de levar algum "bicão" na perna operada e comprometer o próximo procedimento. Estou mais light, me acalmando para chegar na terça já preparada psicologicamente. É um processo que só quem passa por isso poderia entender.
Fazer uma única cirurgia é comum. Mas passar duas vezes pela mesma situação não é algo muito normal. Então, apesar de saber desde o início que isso ocorreria cedo ou tarde, dá um frio na barriga.
Bom, o certo é que quero levar para o hospital o novo livro da jornalista Eliane Brum: O Olho da Rua - 10 Grandes Reportagens e Seus Bastidores. Certamente, vou ler a obra em 1 dia, se as dores do pós-operatório permitirem.
Sou uma dos tantos fãs desta gaúcha que escreve com delicadeza e muito profissionalismo sobre temas difíceis e, muitas vezes, incomuns (oba!!) nas páginas de jornais e revistas. Atualmente, ela é repórter na Revista Época, mas acompanho o trabalho dela desde os tempos de ZH.

Mais sobre a Eliane aqui, no blog do meu amigo André Feltes.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Profissão: repórter-vidente



Vídeo do You Tube mostra repórter durante gravação de matéria na rua. E, pelo jeito, a cena não foi combinada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Momentos inesquecíveis :)



Comentei por aqui estes dias sobre a primeira vez que vi o R.E.M. ao vivo. Isso ocorreu há sete anos, no Rock in Rio III. Foi uma das melhores apresentações daquele festival (tbm amei Guns). Hoje, acabei encontrando no You Tube uma das performances mais bacanas do R.E.M. naquele show para 200 mil pessoas. Emocionante e inesquecível.
Abaixo, todas as grandes bandas que vi passar em três noites do Rock in Rio III (pq bons momentos a gente nunca esquece).
Beck, Foo Fighters, R.E.M., Cássia Éller, Barão Vermelho, Guns N' Roses, Oasis, Papa Roach, Pato Fu, Engenheiros do Hawaii, Red Hot Chili Peppers, Silverchair, Capital Inicial, Deftones

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Os dias passam...

Faltam, exatamente, sete dias para a minha próxima cirurgia (osteotomia valgizante de tíbia). A ampulheta não pára de se mover. E, por mais que eu já conheça todos os procedimentos, me dói a barriga só em pensar que passarei por tudo novamente (as dores, o isolamento, a dependência física). O que tem ajudado o meu psicológico é a certeza de que após este período, tudo será diferente - e para melhor!

Descobri uma coisinha...

Não sei mais escrever. Pelo menos, com aquela letra redondinha, digna de um caderno de caligrafia com nota 10: a tal letra cursiva. De tanto grudar no micro ou escrever com letra de forma, e em códigos nos meus blocos de anotações diárias, perdi a manha da escrita bonita. E passei vergonha durante uma prova na semana anterior. Chegou a doer o meu punho direito após duas horas ininterruptas tentando escrever bonitinho. E acho que isso acabou diminuindo o meu poder de argumentação (que já não é lá estas coisas...hehehe) pq eu só pensava na dor do punho. Mais uma máxima para a listinha de 2009: comprar um caderno de caligrafia!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Comunhão...

Hoje fui tia-coruja (como se não fosse todos os dias) e participei da Primeira Comunhão da minha sobrinha Thielly, de 11 anos (na foto acima, feita na correria - com um celular - por esta que vos escreve). A missa teve direito ao mesmo pároco, padre Bonifácio, que há 21 anos celebrou também a minha primeira eucaristia.
Acabei recordando aquele momento que, na época, foi tão especial. Lembrei de ter usado o vestido de casamento da mammy(reformado por ela para a ocasião), do calor na data, da igrejinha do Bairro Santa Rita ainda sendo construída, da comunhão na rua por falta de espaço na capela e de um céu azul que parecia abençoado.
Bons tempos da infância, da inocência, onde tudo parecia possível e os sonhos surgiam a cada minuto...

Meu casamento eterno...

Grêmio, meu amor incondicional, te amo!!!!
Resultado fantástico (e inesquecível) de hoje no Brasileirão: Wanderley Luxemburgo 0 x 1 Grêmio.

sábado, 8 de novembro de 2008

Eu fui!!! Eu fui ver R.E.M.!!!

Já estava ciente de que acompanharia apenas pelos jornais a performance do R.E.M. em Porto Alegre, quando o meu irmão decidiu que iríamos no show. Eram 19h50min de quinta-feira, 2h antes do espetáculo.
Eu estava no aniversário de uma tia, que também mora em Guaíba, quando ele me ligou e disse que deveríamos ir porque seria, provavelmente, a única apresentação deles por estas bandas. Não resisti. Só troquei a blusa, escovei o cabelo e fui sem pensar na perna operada.
Saímos de casa, na Cohab, em Guaíba, às 20h10min. Não corremos na estrada, mas estávamos preocupados em achar um local para estacionarmos o carro. E deu tudo certo. Conseguimos ingresso na bilheteria e não enfrentamos grandes filas.
Às 20h55min já estávamos - eu, meu irmão e a minha cunhada - dentro do estádio comemorando a doideira toda. Achamos um bom local na arquibancada e curtimos, inclusive, o show do Nenhum de Nós. Amei tudo.
Em especial, adorei o "momento Obama" durante o show do R.E.M. A banda, que é norte-americana, fez questão de comemorar com o público a vitória do democrata, com direito a imagem no telão principal e cartazes entregues por simpatizantes gaúchos de Obama.
Ao som de Losing My Religion, pulei numa perna só. Mas senti falta de Shiny Happy People, de telões maiores no estádio e do calor da galera (o povo que esteve por lá mais parecia um bando de robôs do que fãs da banda).
De qualquer forma, para quem curte o som dos caras, como eu e o meu irmão, foi um show daqueles para contar aos netinhos (acima, fotinhos de recordação do espetáculo).

Descanso?!?!?!

Fisioterapia, aniversário, show do R.E.M, prova, banco 1, banco 2, supermercado, show da dupla Claus e Vanessa, prova, pagamento de lojas, Centro de POA. A lista acima foi a minha rotina nos últimos dois dias. Correria total. Nunca imaginei que falaria isso neste momento da minha vida, mas preciso de um "day off" urgente. Quase não tenho parado em casa e a "perna nova" acabou sentindo de tanto caminhar neste calor. Resultado: estou sem tornozelo e o joelho virou uma bola de boliche. Estou estranhando o que era o meu ritmo de vida antes da cirurgia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

R.E.M. forever!!!

Hoje, Porto Alegre recebe uma das maiores bandas de rock de todos os tempos: R.E.M. . Estou sofrendo pq não poderei estar lá, mas correria o risco de não conseguir pular ou ficar em pé por muito tempo. Já vi a banda no Rock in Rio III, no Rio de Janeiro, e sei que o show é cheio de energia boa. Vai ser um espetáculo inesquecível!!!
Clique aqui para ver o meu clipe favorito do R.E.M. e aqui para ver uma performance especial unindo integrantes de duas da bandas que mais gosto (incluindo R.E.M.).

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes We Can

Queria ser mais uma em Chicago (EUA), na noite passada, durante o discurso do novo presidente norte-americano, Barak Obama. Mesmo à distância, não consegui fechar os olhos antes de ver este momento histórico.
Ou seja, dormi por volta das 4h da madrugada após ouvir um gentleman John McCain reconhecer a própria derrota e um consagrado Obama discursar para mais de 250 mil pessoas. Foram 10 minutos de pura emoção.
Fiquei ainda mais empolgada por acompanhar este momento fantástico (inclusive, para o jornalismo) via Internet, conectada na Globo News e na Rádio Gaúcha - ambas com transmissões ao vivo. Lembrei de outros tantos momentos importantes no planeta, como a queda do muro de Berlim. Naquela época, ainda criança, acompanhei apenas pela televisão, de olhos arregalados, a mudança profunda na vida dos alemães.
Desta vez, torço de verdade para que as palavras ditas por Obama não fiquem apenas no discurso. E que a já famosa frase "Yes We Can" se torne realidade. Abaixo, a tradução das palavras de Obama para uma nação ainda em transe pela conquista:
Olá, Chicago! Se alguém aí ainda duvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta.
É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença. É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados.
Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos e estados azuis. Somos, e sempre seremos, os EUA da América.
É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor. Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA.
Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain. O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado. Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses. Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden. E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama. Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca. Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável. A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos EUA da América. A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho. À melhor equipe de campanha formada na história da política. Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir.
Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês. Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston. Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa. Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono. Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um Governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.
Esta é a vitória de vocês. Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim.
Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século. Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós. Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos. Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas. O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato.
No entanto, Estados Unidos, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos. Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos. Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas. Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada. O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono. Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício. Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro. Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre. Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo.
Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional. Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso. Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto. E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente. E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana.
A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos. E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança. Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã.Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos.
Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta. Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos. Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele.
Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disse-ram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: sim, nós podemos.
Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Sim, nós podemos.
Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Sim, nós podemos.
Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Sim, nós podemos.
Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: “Superaremos”. Sim, nós podemos.
O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação.
E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar. Sim, nós podemos.
EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer. Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos? Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez. Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Sim, nós podemos.
Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os EUA da América.
(Tradução retirada do site http://www.zerohora.com.br/)

domingo, 2 de novembro de 2008

A festa da Fisiovida foi show!!!

Não escreverei nenhum perfil hoje. Mas passo por aqui para agradecer a festa promovida pelos amigos da Fisiovida (na foto acima, eu - de lilás - e toda a equipe da clínica), no sábado.
Estes profissionais fazem parte de um momento muito importante da minha vida. Vini, Ivi, Ana, Débora, Ju, Patty e toda a turma, vocês são demais!!!
Ah! E a festinha que surgiu num papo descontraído - durante mais um dia de fisio - entre eu, o Douglas (tbm em recuperação), o Vini, a Ivi e mais um grupo, acabou se tornando um baita evento no Sindicato Rural de Guaíba. Foi show de bola!!!
Amei tudo!!!