segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vou de ônibus, vou de táxiiiiii

Já disse, e não canso de repetir: sou "tarada" pela minha profissão. É uma cachaça boa, daquelas que gruda. E tomara que nunca me largue mesmo. Sei lá se sou boa ou má repórter, se escrevo do jeito que desejam os grandes pensadores do meu tempo... o que importa é que gosto de "cavar a pauta" ou, para quem não é do ramo, encontrar histórias que possam se tornar matérias no jornal do outro dia.
Tá, ok??? E daí???
Peraí, vou resumir o motivo de toda esta enrolação: na infância, gostava quando me convidavam para andar de ônibus, lotado ou não. Credo!, diria a maioria. Uhuuu!, eu falava. É que no ônibus eu sempre encontrava (ou, pelo menos, ouvia) grandes histórias. Eu não me metia na vida dos outros. Só ouvia.
E toda esta experiência de criança acabou sendo por uma boa causa: já fiz várias pautas surgidas durante uma conversa no ponto de ônibus ou no trajeto até o trabalho (de ônibus).
Até hoje me questiono se este gosto "anormal" acabou me levando a nunca ter interesse em aprender a dirigir um automóvel. Prefiro os táxis. Adivinhem o motivo????? Os taxistas têm boas histórias. Uhuuu!


P.S.: Perna dolorida. Normal. Fisios continuam. Caminhadas ao sol também. É um momento de recuperação. De rotina. De espera. Angústia. Afinal, quero fazer logo a próxima cirurgia e voltar à labuta de fato!

Um comentário:

Édnei Pedroso disse...

Bom, reza a lenda que taxistas não possuem sangue nas veias, e sim molho especial.=P

Bjos.