Hoje resolvi mexer no meu passado e encontrei coisinhas que nem lembrava mais. Por exemplo, o meu primeiro diário (foto acima). Branco e rosinha, todo romântico, com um casal de namorados se olhando. Tão meigo...hehehe
Ganhei ele no meu aniver de 12 anos. Ou seja, o pobrezinho já é maior de idade. Mas guarda tanta situação curiosa. Achei, até, uma nota de mil cruzados guardada na página do dia 29/7/1990. Mas não me pergunte o que ela fazia lá dentro.
Amigo distante
Mais adiante, encontrei cartas de um amigo distante. Explico: naquela ano, ainda não existia computador ou internet (nossa, estou me achando uma idosa!!). Então, a gurizada costumava fazer amigos distantes pelo fone 138 (valeu, Roberta, pela correção) ou por carta. Neste mesmo período, o jornal Zero Hora tinha um caderno chamado Zé H, voltado para o público adolescente. Nele, a gurizada podia enviar seus endereços e trocar cartas com novos amigos. Era quase o mesmo que os amigos virtuais de hoje nos chats. Só que a resposta poderia levar semanas.
Well, como eu sempre gostei de escrever, óbvio que não perdi a oportunidade de enviar o meu endereço para o jornal com os meus "dados pessoais". Não me lembro o que escrevi, mas recebi várias cartas de "novos amigos e amigas". Um deles me chamou mais a atenção e trocamos cartas por um período. Muito legal!
Na época, meu amigo Maurício Rocha tinha 14 anos, morava em Canoas e acabara de ser aprovado para o primeiro ano do Ensino Médio. Tinha 1,72, 59kg e gostava de vôlei. A letra dele era linda - a minha sempre foi um garrancho. Educado, querido, ele gostava de desenhar e de fazer amizades.
Não lembro o motivo do nosso afastamento, mas as duas primeiras cartinhas estão guardadas neste diário de 1990. Me deu uma saudade do tempo da inocência. De quando, realmente, os jovens se correspondiam com a intenção de fazer novas amizades. E, principalmente, procuravam escrever corretamente todas as palavras, sem gírias ou o maldito "miguxês".
Amigo Maurício, bons tempos...
P.S: Perna operada dobrando mais, pontos sequinhos. Ainda não saí da cama, mas a vida começa a ganhar mais cores além do rosa das paredes do meu quarto.
Ganhei ele no meu aniver de 12 anos. Ou seja, o pobrezinho já é maior de idade. Mas guarda tanta situação curiosa. Achei, até, uma nota de mil cruzados guardada na página do dia 29/7/1990. Mas não me pergunte o que ela fazia lá dentro.
Amigo distante
Mais adiante, encontrei cartas de um amigo distante. Explico: naquela ano, ainda não existia computador ou internet (nossa, estou me achando uma idosa!!). Então, a gurizada costumava fazer amigos distantes pelo fone 138 (valeu, Roberta, pela correção) ou por carta. Neste mesmo período, o jornal Zero Hora tinha um caderno chamado Zé H, voltado para o público adolescente. Nele, a gurizada podia enviar seus endereços e trocar cartas com novos amigos. Era quase o mesmo que os amigos virtuais de hoje nos chats. Só que a resposta poderia levar semanas.
Well, como eu sempre gostei de escrever, óbvio que não perdi a oportunidade de enviar o meu endereço para o jornal com os meus "dados pessoais". Não me lembro o que escrevi, mas recebi várias cartas de "novos amigos e amigas". Um deles me chamou mais a atenção e trocamos cartas por um período. Muito legal!
Na época, meu amigo Maurício Rocha tinha 14 anos, morava em Canoas e acabara de ser aprovado para o primeiro ano do Ensino Médio. Tinha 1,72, 59kg e gostava de vôlei. A letra dele era linda - a minha sempre foi um garrancho. Educado, querido, ele gostava de desenhar e de fazer amizades.
Não lembro o motivo do nosso afastamento, mas as duas primeiras cartinhas estão guardadas neste diário de 1990. Me deu uma saudade do tempo da inocência. De quando, realmente, os jovens se correspondiam com a intenção de fazer novas amizades. E, principalmente, procuravam escrever corretamente todas as palavras, sem gírias ou o maldito "miguxês".
Amigo Maurício, bons tempos...
P.S: Perna operada dobrando mais, pontos sequinhos. Ainda não saí da cama, mas a vida começa a ganhar mais cores além do rosa das paredes do meu quarto.
4 comentários:
Hahaha... Eu tive vááários diários, com direito a cartinhas extras e códigos secretos! Muito divertido! Aos poucos as "confissões" foram virando anotações rápidas ou apenas citações sem emoção, até que essa mania parou.
Eu tive um amigo por correspondência também, numa integração incentivada pelo colégio que estudava. Acho que ficamos mais de um ano trocando cartas (também pudera, o guri era de Rondônia e a carta demorava um mês pra chegar!). Nem lembro quando ou pq isso parou, hehe, mas elas seguem lá guardadas :)
Aline! Tu desenterrou o 139!!! Achei até que era 138...
Bah, que engraçado. Lembro de quando meu irmão ligava e a gente ficava em outro telefone ouvindo as conversas... tempos bons aqueles...
Ah! Eu tbém tive diários, muitos! Escrevia em códigos que só eu e minhas amigas entendiam...
Que legal que tu guardou essas lembranças.
Beijo grande!
Era 138 sim! hehe
Bah,Aline eu também tive vários diários, era maravilhosa a relação que eu tinha com aquele simples caderninho heheheh beijos saudades
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