Prevendo o futuro próximo...

Madrugada de terça-feira (3 de março). Ao som de Vila la Vida (sim, sim!), o despertador do celular toca às 5h40min. Mesmo ainda dominada pelo sono profundo, a mão direita - assim como o restante do corpo - clica as teclas do fone pedindo por mais cinco minutinhos. Aquela praia encravada num mar límpido, parecida com algum lugar na Indonésia, volta a brilhar no sonho.
Porém, não adianta. Às 5h45min o som ecoa pelo quarto e a praia desaparece num clarão. Hora de sair da cama.
Uma passada pelos cômodos próximos para iluminar a casa, uma olhadinha pela janela para saber como está o tempo, a cruzada com o espelho. Banho, já!
O primeiro copo de Nescau do dia (sim, eu bebo Nescau como se fosse água), uma lida rápida no jornal e é hora de partir. Ônibus, soneca básica de 30 minutos. Desce, caminha, sobe uma rua íngreme. Mais ônibus.
Lá fora, imagens distorcidas pela velocidade do veículo. Dentro, rostos confusos, sonolentos, tristes e empolgados se misturam. Em 15 minutos, o destino esperado.
Um bip para o cartão de entrada, dois lances de escada (ou um andar de elevador, se preferir), alguns passos lentos e a sala. Aquela que costumava ser pequena até oito meses atrás, desta vez está enorme. O computador instalado num cantinho do grande salão se torna o companheiro de boa parte das próximas horas. Mais um dia se inicia.

P.S: Daqui a 11 horas, volto ao trabalho.