segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Bengala esquerda, até breve!
The Miniature Earth Project
sábado, 27 de setembro de 2008
New York, New Yooooork
A fotógrafa Andréa Graiz está de volta a Toronto, no Canadá, após uma semana passeando e fotografando muito em Nova York (EUA). Por MSN, me contou suas impressões sobre a cidade que não pára. "A vista do Rockfeller building é demais!", afirmou. O vídeo acima, com música de Frank Sinatra, é um pedacinho do que a Déa viu por lá. Outras belas imagens também podem ser conferidas no flickr da Andréa Graiz.
Histórias III: O primeiro aniversário
Foi no retorno ao trabalho, após almoçar com a avó (coisa que, por acaso, acabou fazendo naquele dia), que Cristian viu a vida passar em poucos segundos enquanto voava sobre um automóvel. O veículo, dirigido por um adolescente com a carteira provisória, acabara de fazer uma manobra irregular na frente da motocicleta conduzida por Cristian. Ele, sem tempo de frear, bateu na porta no motorista e só caiu a 300 metros de distância.
_ Só pensei na minha avó, que me criou _ conta.
Depois da queda, ainda de capacete e desorientado, Cristian – com um corte profundo no braço direito e a clavícula deslocada – foi de táxi sozinho ao hospital mais próximo. Só teve a ajuda do taxista, que o conhecia. Ao descer do carro, desmaiou.
Os sete dias seguintes foram doloridos. Impedido de deitar, conseqüência das lesões que sofreu, Cristian dormia sentado. A lesão do plexo braquial – ruptura dos nervos responsáveis pelo movimento e sensibilidade das mãos, dos braços e dos dedos – o fez perder todo a mobilidade do braço ferido.
Mas aquilo que poderia ser motivo de tristeza para o jovem, o deixou ainda mais confiante em si próprio. Amparado financeiramente por quem quase lhe tirou a vida, Cristian começou as fisioterapias. Já na primeira semana, vibrou ao ver movimento nos dedos da mão paralisada.
_ Passei a acreditar mais em Deus. Ganhei mais fé. E é com a ajuda dela que pretendo me recuperar _ garante.
Sem prazo para ver o braço com mesma força de anos anteriores, Cristian (na foto acima, antes do acidente) não perde as esperanças. Pelo contrário, já faz planos para o futuro. E são muitos.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Feltes, será que este mundo é tão pequeno assim?
From Canadá...
Lake Louise (Parque Nacional de Banff)
Lake Louise e suas águas cor esmeralda
Okanagan Valley
Johnson Canyon
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Uma brasileira em "House"
Mais NYC, by Andréa Graiz
Sol, céu azul...
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
República dos Cambotas
Enfim, o meu problema é mais comum do que eu imaginava. Então, para os "cambotas" de plantão, segue o meu breve manual de sobrevivência para um cambota em rota de cirurgia:
- Se começar a ouvir estalos, seguidos de dor, nos joelhos quando corre/sobe ou desce uma ladeira/usa uma escada, não espere: procure um bom ortopedista. Dê preferência, sempre, aos especialistas em joelhos.
- Se já estiver em estado mais avançado, como um início de artrose, existe a possibilidade de fazer a osteotomia valgizante de tíbia (fiz a primeira. Falta a segunda).
- A cirurgia leva de duas a três horas. As dores só surgem um dia depois.
- Só a morfina ajuda nas primeiras 72h. Parece que a placa está comendo a tíbia. É uma dor profunda, quase insuportável.
- A dor mais forte passa. Mas surgem as dores menores.
- Na verdade, você vai conviver com algum tipo de dor por muito tempo. Dói a perna, dói o tornozelo, o calcanhar...cada um num tempo diferente. Até acostuma com as dores.
- Ah! E também não vai sentir a parte da perna operada por longos meses. Eu, após dois meses da primeira cirurgia, ainda não a sinto muito bem quando passo a mão sobre ela. É como se tivesse algo por dentro. E tem.
- Depois que os pontos secam, em até 15 dias, as coisas melhoram um pouco.
- É preciso ter paciência, muita paciência. Você vai depender de alguém, sim, nas primeiras semanas.
- As bengalas se tornarão suas melhores amigas. Pode ir treinando. Elas ficarão por longos meses ao seu lado.
- Então, boa sorte!!!
Cinco países que quero conhecer...
E você, leitor, tem uma listinha também?
Marrocos (Morocco) (crédito da foto: http://pas-imagos.blogspot.com)
Peru: Machu Picchu
Grécia (Greece) (crédito da foto: Portal da Viagem)
Itália (Italy): Coliseu, em Roma (Coliseum, in Rome)
Canadá: CN Tower, em Toronto (CN Tower, in Toronto)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Conto de fadas na vida real
Então, para não deixar esta página abandonada, postarei um dos meus textos publicados nos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (antes da cirurgia e do meu afastamento). Acredito que é uma daquelas histórias para se tirar alguma lição. A foto é da Andréa Graiz. Hoje, não sei como estão os personagens deste "conto da vida real". Se alguém souber notícias, por favor, me escreva!
Paixão abre grades de presídio para uma visita especial (texto publicado em 13/06/08)
Uma história de amor acabou com beijo entre o mocinho e a mocinha ontem, Dia dos Namorados, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, na Capital. Depois de persistir três meses em frente ao prédio fazendo juras à mulher, presa no local, o morador de rua Márcio Fabiano da Silva, 33 anos, reencontrou a amada, Ginasson de Dutra Carvalho, 24 anos.
Viciada em crack, ela foi detida quando furtava fios de energia elétrica. Gina, como é chamada carinhosamente por Márcio, só se comunicava com o marido pela janela do prédio. Sem documentos, ele, apelidado de "Amor" pelos funcionários do Pelletier, passava os dias em frente ao local, entorpecido pelo álcool, sem poder visitá-la.
A história da paixão incondicional comoveu a assistente social da penitenciária, Fernanda Gravina. Ela pediu à direção uma autorização para Amor visitar a mulher. Para que pudesse abraçá-la na data, a exigência foi que estivesse sóbrio. Promessa cumprida, Márcio, de banho tomado e apertando as mãos em sinal de nervosismo, esperou pacientemente a hora de cruzar as grades do prédio.
Segundo Fernanda, a visita fora da data foi um fato inédito no Pelletier. Enquanto aguardava, Amor bebericou um café oferecido pelos funcionários do presídio e, emocionado, falou pouco antes de rever a amada:
- Pedirei que ela largue essa vida e volte para mim e para os filhos.
No encontro, que durou uma hora e 20 minutos e foi presenciado apenas pela assistente social, Amor e amada trocaram promessas. Ele, de largar o álcool. Ela, as drogas. Os dois vivem juntos há seis anos e têm dois filhos, que estão com os pais dele, no bairro Petrópolis.
- Foi um momento muito bonito, de amor verdadeiro - relatou Fernanda.
A assistente social pretende ajudar Amor a fazer a segunda via da carteira de identidade. Assim, ele poderá visitar Gina todos os domingos, até a saída dela da prisão.
sábado, 20 de setembro de 2008
Histórias II: O pequeno fã do "Amado Batista"
Enquanto crianças e adolescentes dançam funk, pagode e hip hop, o estudante Nicolas Córdova da Silva (na foto cima), de apenas sete anos, tem um gosto “incomum” para a idade: ele é fã do cantor Amado Batista.
Bastam os primeiros acordes da música Amor Perfeito (“no hospital, na sala de cirurgia...”), escrita há três décadas, para que o garoto, morador de Gravataí, suspenda o que estiver fazendo e comece a olhar em direção ao céu, como se estivesse em transe. Nem os pais do menino sabem explicar o motivo de tamanha admiração pelo cantor popular.
A paixão iniciou há cerca de dois anos, quando Nicolas ouviu pela primeira vez a mesma Amor Perfeito na casa de um conhecido. Desde então, o garoto procura por outras letras e, até, pede CD’s do cantor. Nenhuma música escapa da memória do guri.
Há dois meses, no aniversário, o único pedido de Nicolas foi para a família programar uma homenagem musical com letras do Amado Batista. Daquelas com carro na frente de casa e animadores. Surpresos pela exigência do filho, os pais pediram ao proprietário do veículo que colocasse músicas do cantor popular no lugar de outras comuns para a idade do aniversariante.
Durante a homenagem, Nicolas esperou ansiosamente pelas letras românticas, que não vieram. Pelas caixas de som passaram Xuxa, Rebeldes, Bonde do Tigrão e Inimigos da HP. Porém, nada de Amado Batista. Todas as crianças adoraram, menos o aniversariante.
Mesmo intimidada pela situação inédita, a mãe não se conteve ao ver a tristeza do menino. E, em detalhes, explicou ao “mensageiro motorizado” a necessidade de que o pedido especial fosse atendido.
Na última música antes do carro partir, Amado Batista ensurdeceu os ouvidos de quem acompanhava a homenagem. Enquanto todos permaneciam boquiabertos ao som de Seresteiro da Noite, Nicolas ouvia a letra com os olhos marejados.
_ Gosto das músicas “românticas” dele. Meu maior sonho é ver o Amado Batista de pertinho _ conta o garoto, enquanto afaga o mais recente mimo recebido: um CD com uma coletânea de melodias do cantor.
Site do All Star está de cara nova
A primeira festa
Meu irmão Thiago fez 29 anos no dia 18 e, ontem, saímos para comemorar. Eu, isolada há mais de dois meses, aproveitei...rsrsrsrs
Mesmo de bengalas, fiz a festa no Takadas Bar, em Guaíba (uma mistura de pub com mesas de sinuca). Até dei uma dançadinha apoiada nos meus "braços" de metal e beberiquei uma cervejinha gelada depois de tanto tempo. Bah! já estava com saudades...rsrsrs
Na foto acima, eu e o meu irmão. Atrás da gente, nosso amigo Ricardo, minha cunhada Deise e a nossa amiga (e esposa do Ricardo) Eniana. Foi uma noite bacana, mesmo que eu não tenha me acabado na pista. O que, na verdade, é só uma questão de tempo...mais rsrsrsrs
Bom, para compensar as horas que fiquei faceirinha na night, passarei o dia de hoje com muito gelo no joelho (que só doeu por culpa da anunciada chuva).
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
NYC by Andréa Graiz
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Afinal, quem é o mais culpado?
Vai um abraço aí?
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Que país é esse?
E quando eu pensava que as bizarrices eram coisas do passado, me deparo com este aqui de 2008. Uma seleção feita pelo site Kibeloco só com o que existe de "especial" por aí.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Vou de ônibus, vou de táxiiiiii
Tá, ok??? E daí???
Peraí, vou resumir o motivo de toda esta enrolação: na infância, gostava quando me convidavam para andar de ônibus, lotado ou não. Credo!, diria a maioria. Uhuuu!, eu falava. É que no ônibus eu sempre encontrava (ou, pelo menos, ouvia) grandes histórias. Eu não me metia na vida dos outros. Só ouvia.
E toda esta experiência de criança acabou sendo por uma boa causa: já fiz várias pautas surgidas durante uma conversa no ponto de ônibus ou no trajeto até o trabalho (de ônibus).
Até hoje me questiono se este gosto "anormal" acabou me levando a nunca ter interesse em aprender a dirigir um automóvel. Prefiro os táxis. Adivinhem o motivo????? Os taxistas têm boas histórias. Uhuuu!
P.S.: Perna dolorida. Normal. Fisios continuam. Caminhadas ao sol também. É um momento de recuperação. De rotina. De espera. Angústia. Afinal, quero fazer logo a próxima cirurgia e voltar à labuta de fato!
sábado, 13 de setembro de 2008
Novidade no blog
Eu sempre disse que cada vida tem uma história para contar e, de alguma forma, seguirei a minha própria máxima. Conto com a opinião sincera de vocês para melhorar nos próximos textos.
Sem a intenção de me tornar escritora, tampouco ser a dona da verdade, começo por uma pessoa muito especial: minha única sobrinha.
Histórias I: Vencendo desde o nascimento
O nome dela seria Vitória, numa homenagem à própria luta pela sobrevivência. Pois, se não fosse uma manobra arriscada dos médicos, as vidas da pequenina e da própria mãe teriam sido abreviadas por uma eclampsia. Sem alternativa, ela nasceu dias antes da gestação completar sete meses.
Então, veio ao mundo a menina que ainda não tinha os órgãos totalmente prontos para suportar a vida aqui fora. Os cabelos escuros foram raspados minutos depois de nascer: deram lugar a um butterfly encarregado de levar soro ao corpo de 40 centímetros e 1,5 kg.
De tão pequena, poderia dormir numa caixa de sapatos. Mas acabou ganhando uma incubadora como primeiro berço. A fragilidade era acentuada pela sonda nasogástrica que entrava pelo nariz e ia até o estômago.
Filha de adolescentes, a menina passou o primeiro mês de vida no hospital. A mãe tinha pouco leite e a guriazinha demorou a ganhar peso.
Mas o desejo de atravessar aquele momento difícil parecia maior do que todas as dificuldades enfrentadas em tão pouco tempo de vida. Até hoje, um dos avós conta uma história que demonstra a vontade de viver da menina. Numa certa manhã, na UTI neonatal, ao encostar o dedo mínimo na frágil mãozinha, ele sentiu ser apertado pela neta.
Quando completou 60 dias, o bebê que se chamaria Vitória ganhou a liberdade. O nome registrado na certidão de nascimento foi sugestão do próprio pai, que desde a infância mantinha o desejo em segredo.
Com dois quilos, ela foi ao mundo nos braços da família. E não parou mais de sorrir. Nos dois primeiros anos de vida, ainda enfrentou problemas cardíacos como conseqüência do nascimento prematuro. O medo de agulhas _ foram tantas picadas no hospital _ a fez temer injeção por um longo período.
Hoje, aos 11 anos de idade e totalmente saudável, ela gosta de ouvir as histórias sobre o próprio nascimento. Duvida de alguns momentos, sorri em outras passagens. Parece ter o orgulho renovado a cada capítulo recontado com detalhes pela família.
A menina de sorriso largo e olhos brilhantes cativa a quem se aproxima. Gosta de cozinhar, de teatro na escola e de brincar com um estetoscópio estragado. Sonhadora, planeja ser médica no futuro (ainda que esteja cursando a quinta série do Ensino Fundamental).
E, apesar de ter iniciado a trilha num caminho cheio de pedras, mas repleto de amor, para Thielly Pires Custódio nada será impossível.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Foto premiada!!!
Os vencedores foram anunciados dentro da programação do Paraty em Foco - 4º Festival Internacional de Fotografia.
Conforme eu havia prometido no outro post sobre este prêmio, acima está a foto premiada.
Parabéns, Marcelo!!!!
Triste aniversário
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Saudosismo no ar
Almoço na casa da professora de História.
Andar a noite pelas ruas da Cohab.
“Aquele cara” (sem nomes, claro).
Atirei o pau no gato.
Atletismo no Ensino Fundamental.
Baile na creche aos domingos.
Bala Mocinho.
Balé.
Banco Imobiliário.
Brincadeiras com os primos e as primas.
Boneca Suzi.
Borbulhantes da Pepsi.
Cabanas no campinho na frente de casa.
Campinho na frente de casa.
Camping na praia.
Carnaval de salão.
Casamento das bonecas.
Caverna do Dragão.
Chegada do Papai Noel no Beira-Rio.
Cinamomo na casa do vô Dario.
Cine Astor.
Cine Cacique.
Cine Coral.
Cine Guarani.
Cine Imperial.
Cinema grátis na escola.
Circo colombiano.
Clã do Irmão Pedro.
CTG.
Davison (amigo) cantando para alegrar a gurizada.
Diários.
Ditado na escola.
Ensino Médio.
Esconde-esconde.
Festas da família.
Futebol na rua e de salão.
Gols do Jardel no Grêmio.
Goonies.
Gramado no pátio.
Grêmio de 95/96.
HQs da Turma da Mônica.
Histórias que o meu avô contava.
Infância.
Irmão Pedro.
Jogos na casa da Cássia.
Jornal Zé H.
Lei Seca.
Love Songs.
Menudos.
Meus avós.
Novela Os Anos Retornam (criada pelos amigos e por mim para brincar durante a tarde).
Os Trapalhões.
Papéis de Carta.
Parreiral na frente de casa.
Primeiro amor.
Professora Ruth, de História (quinta série).
Que Rei Sou Eu.
Recreio.
Reuniões dançantes nas casas dos amigos.
Revista Uau.
Rib's.
Ruas de Fogo.
Ruy Coelho Gonçalves.
Seriados Japoneses.
Série Vaga-Lume.
Street Fighter.
Taco.
Teatrinho na escola.
Top Gun.
Universal FM.
Vôlei na frente de casa até a madrugada.
War.
Xou da Xuxa.
E você, amigo leitor, consegue fazer uma lista parecida?
terça-feira, 9 de setembro de 2008
É preciso acreditar...
domingo, 7 de setembro de 2008
Bela história real...
Assim começa a matéria Mamãe é Down, escrita pela repórter Solange Azevedo e com imagens feitas pelo fotógrafo Rogério Albuquerque (uma das fotos está acima), da revista Época. Uma história de luta, mas com muito amor. Vale a pena conferir.